O arrependido
Sentado pensando na vida
Nas possibilidades perdidas
Vagando entre loucura e certeza
Parado.
Sentado naquele banco
Esfriando os meus problemas
Tentando achar um caminho
E lendo meu jornal ao mesmo tempo.
É incrível o tamanho do arrependimento
Quando lembro de tudo que perdi
Seria melhor nem ter ganhado
Do que ser chamado de desgraçado.
O que faço eu agora?
Fico, junto ou vou embora?
E se eu cair? Eu se eu correr?
Quando, meu Deus, vou morrer?
Falar é tão fácil pra quem se mantém distante
Mas só quem sabe o tamanho do sofrimento
É o pobre do andante
Com seu andar cansado e lento.
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